quarta-feira, 3 de outubro de 2007

EFEITO ESTUFA

O efeito estufa é o aquecimento da Terra, ou seja, é a elevação da temperatura terrestre em virtude da presença de certos gases na atmosfera. Esses gases permitem que a luz solar atinja a superfície terrestre, mas bloqueia e enviam de volta parte da radiação infravermelha (calor) irradiada pela Terra. Estudos realizados mostram que nos últimos 160 anos a temperatura média da Terra sofreu uma elevação de 0,5 ºC e, se persistir a atual taxa de poluição atmosférica, prevê-se que entre os anos 2025 a 2050 a temperatura sofrerá um aumento de 2,5 a 5,5 °C.


As principais conseqüências seriam a alteração das paisagens vegetais, que caracterizam as diferentes regiões terrestres, e o derretimento das massas de gelo, provocando a elevação do nível do mar e o desaparecimento de inúmeras cidades e regiões litorâneas. Na Antártida, cerca de 3 mil Km quadrados de geleiras virara água entre 1998 e 1999. Dezenas de ilhas da Oceania, entre elas Fiji, Nauru, Tuvalu e Vanuatu, correm o risco de submergir com o aumento do nível dos oceanos. No Recife, capital de Pernambuco, o contorno da praia está encolhendo ano a ano. Entre 1993 e 1999, o nível dos oceanos subiu entre 5 a 10 milímetros de acordo com estudos da Nasa, a agência espacial norte-americana.


Estima-se que, nos próximos 100 anos, a elevação do mar pode ser de até 90 centímetros, como resultado do derretimento das geleiras dos pólos e da expansão da água devido à maior temperatura.



terça-feira, 2 de outubro de 2007

TIPOS DE CLIMA NO MUNDO: CLIMA FRIO POLAR OU DE ALTAS MONTANHAS




O clima frio polar (ou clima de altas montanhas) ocorre nas costas eurasianas do Ártico, na Groenlândia, ao norte do Canadá, no Alasca e na Antártida.
As temperaturas médias são muito baixas e ficam em torno de -30 ºC. No verão chegam aos -10 ºC e no inverno podem alcançar os -50 ºC. São regiões de ventos intensos e que ficam cobertas de neve a maior parte do ano. No inverno há dias em que o Sol não nasce, e certos dias no verão ele não se põe. Também é um clima que apresenta altas amplitudes térmicas.
O índice pluviométrico é muito baixo, abaixo de 200mm anuais, que se produzem em forma de neve e ocorrem principalmente no verão.




segunda-feira, 1 de outubro de 2007

TIPOS DE CLIMA NO MUNDO: CLIMA TEMPERADO

Regioes que possuem um clima temperado possuem quatro estações bem definidas: um verão relativamente quente, um outono com temperaturas gradativamente mais baixas com o passar dos dias, um inverno frio, e uma primavera, com temperaturas gradativamente mais altas com o passar dos dias. O clima temperado se divide em:

Clima Temperado Mediterrânico : clima de regiões com latitudes de 30º e 40ºO clima mediterrânico é o único onde a estação fria está associada à estação das chuvas. Os Invernos são caracterizados por temperaturas amenas, devido às correntes marítimas quentes. Os Verões são quentes e secos, devido aos centros barométricos de alta pressão.
Exemplos: Lisboa, Portugal e Madrid, Espanha



Clima Temperado Marítimo : situa-se entre as latitudes de 45º e 55º. Os Verões são frescos e nublados. Os invernos são amenos, ao contrário de outros climas, a uma latitude semelhante.
Exemplo: Limoges, França



Clima Temperado Continental :próprio do interior dos continentes em latitudes superiores a 45º. Se caracteriza por uma relativa escassez de chuvas, sobretudo no inverno, e por uma notável amplitude térmica estacional , com as temperaturas de verão bastante altas que contrastam fortemente com os invernos, muito frios. A temperatura média anual é inferior a 10 ºC. Exemplos: Moscou, Rússia


TIPOS DE CLIMA NO MUNDO: CLIMA DESÉRTICO

O clima desértico se divide em:


Clima desértico quente : Caracteriza-se por ter noites extremamente frias e dias extremamente quentes. A maioria dos desertos quentes do mundo se localizam entre os trópicos. Normalmente não há chuvas nessas regiões devido a sua localização em zonas de alta pressão.



Clima desértico frio: Apresentam temperaturas médias por ano menores do que 8°C. Tornam-se frios porque se localizam em regiões de média latitude (entre 40°C e 60°C). Alguns desertos frios são áridos por causa existência de cordilheiras ou em outros desertos frios distância dos oceanos.


TIPOS DE CLIMA NO MUNDO: CLIMA TROPICAL


Os climas tropicais são caracterizados por temperaturas elevadas - todos os meses do ano apresentam temperaturas médias de 18 °C ou superiores.

Esses climas podem subdividir-se da seguinte maneira:

Tropical de floresta ou equatorial úmido : em todos os doze meses há precipitação de pelo menos 60 mm. Estes climas são típicos de regiões próximas ao equador, e não têm estações do ano. Exemplo: Cingapura, Belém, Cabinda.

Tropical de monções:
Esse clima, resulta dos ventos de monções que mudam de direção de acordo com as estações. Este clima tem um mês mais seco, com menos de 60 mm de chuva. Exemplos: Bangalore (na Índia), Mombasa
(no Quênia) e Sri Lanka.

Tropical úmido e seco ou de savana : Esse clima tem uma estação seca intensa, com o mês mais seco tendo precipitações menores que 60mm. Exemplo: Havaí, Honolulu, Veracruz (no México) e Townsville (na Austrália) .


TIPOS DE CLIMA NO MUNDO: CLIMA EQUATORIAL


O Clima equatorial é um tipo de clima caracterizado pela alta média de temperatura e pela alta pluviosidade (ultrapassa 2000 mm de chuvas anuais).Regiões que apresentam esse tipo de clima são cruzadas pela linha do Equador, devido a isso, recebeu o nome de "equatorial". Essas regiões apresentam uma floresta bem densa, a floresta equatorial, tendo como exemplo, a Amazônia que possui um clima com chuvas freqüentes durante todo o ano.
O clima é quente e muito úmido e praticamente só tem uma estação: verão.

MASSAS DE AR E FRENTES

As massas de ar são grandes volumes de ar que apresentam horizontalmente características físicas mais ou menos uniformes (uma temperatura e humidade uniformes). Formam-se em grandes zonas planas, com áreas que podem ir até vários milhares de quilômetros, onde o ar pode estar suficientemente tempo parado para tomar as características físicas próprias da superfície em baixo dele. Podem ter vários milhares de quilómetros de espessura. Conforme a zona em que se desenvolvem são classificadas como equatoriais (quentes e muito húmidas), tropicais (quentes) e polares (frias) ou massas de ar marítimas (geralmente muito húmidas) e massas de ar continentais (geralmente secas).
Quando uma massa de ar se desloca sobre uma superfície mais fria do que ela, é chamada uma massa de ar quente. Se a superfície está mais quente do que ela, é chamada uma massa de ar frio. As massas de ar frias são mais instáveis, apresentam boa visibilidade e permitem a formação de trovoadas e de nuvens cumuliformes. As massas de ar quentes são mais estáveis e estão associadas a uma visibilidade mais restrita favorecendo a formação de neblinas e nevoeiros e nuvens do tipo estratificado.
As massas de ar são o veículo da transferência de calor na atmosfera através do globo. Quando uma massa de ar se desloca, a sua parte dianteira passa a ser conhecida por frente. A massa de ar em deslocamento vai-se modificando, porque encontra condições de superfície diferentes, e o seu movimento provoca variações de pressão. As massas de ar acabam por chocar umas com as outras, normalmente nas latitudes médias, produzindo a maioria dos fenômenos meteorológicos mais interessantes.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

TEMPO E CLIMA

O padrão de fenômenos climáticos em um período regular de tempo é conhecido como clima. O conjunto dos fenômenos atmosféricos (como chuva, temperatura do ar, ou vento) de uma determinada região constitui o que coloquialmente chamamos tempo, que pode mudar de um dia para o outro, ou mesmo de uma hora para outra.
O clima compreende os diversos fenômenos climáticos que ocorrem na atmosfera de um planeta. Na Terra, eventos comuns são vento, tempestade, chuva e neve, os quais ocorrem particularmente na troposfera, a parte mais baixa da atmosfera. O clima é guiado pela energia do sol, sendo que os fatores chave são temperatura, umidade, pressão atmosférica, nuvens e velocidade do vento.

VULCÕES ATIVOS NO MUNDO


Os vulcões e os terremotos tendem a ocorrer nas bordas das placas litosféricas, regiões de fraqueza das camadas superficiais terrestres. Estima-se que atualmente existam cerca de 500 vulcões ativos no mundo.
O magma que sai dos vulcões durante as erupções é um material constituído de rochas em estado fundido e diversos gases, incluindo hidrogênio, monóxido e dióxido de carbono, SO2 e SO3, HCl e vapor d'água em diversas proporções. A temperatura típica do magma ao chegar á superfície durante uma erupção vulcânica é de 1000 oC, Ao perder os gases e vapor d'água durante a erupção, o magma fica reduzido a um material comumente chamado de lava.

DERIVA CONTINENTAL




A teoria que os continentes não estiveram sempre nas suas posições atuais, foi conjecturada muito antes do século vinte; este modelo foi sugerido, pela primeira vez, em 1596 por um fabricante holandês, Abraham Ortelius. Ortelius sugeriu de que as Américas "foram rasgadas e afastadas da Europa e África por terremotos e inundações " e acrescentou: " os vestígios da ruptura revelam-se, se alguém trouxer para a sua frente um mapa do mundo e observar com cuidado as costas dos três continentes."A idéia de Ortelius foi retomada no século dezenove. Entretanto, só em 1912 é que a idéia do movimento dos continentes foi seriamente considerada como uma teoria científica designada por Deriva dos Continentes, escrita em dois artigos publicados por um meteorologista alemão chamado Alfred Lothar Wegener. Argumentou que, há cerca de 200 milhões de anos, havia um supercontinente - Pangéia= Pangea - que começou a fraturar-se. Alexander Du Toit, professor de geologia na Universidade de Joanesburgo e um dos defensores mais acérrimos das idéias de Wegener, propôs que a Pangéia, primeiro, se dividiu em dois grandes continentes, a Laurásia no hemisfério norte e a Gondwana no hemisfério sul. Laurásia e Gondwana continuaram então a fraturar-se, ao longo dos tempos, dando origem aos vários continentes que existem hoje.

A TECTÔNICA DE PLACAS




Tectônica de placas ou tectônica de placas é uma teoria da geologia desenvolvida para explicar o fenómeno da deriva continental, sendo a teoria atualmente com maior aceitação entre os cientistas que trabalham nesta área. Na teoria da tectônica de placas a parte mais exterior da Terra está composta de duas camadas: a litosfera, que inclui a crosta e a zona solidificada na parte mais externa do manto, e a astenosfera, que inclui a parte mais interior e viscosa do manto. Numa escala temporal de milhões de anos, o manto parece comportar-se como um líquido super-aquecido e extremamente viscoso, mas em resposta a forças repentinas, como os terramotos, comporta-se como um sólido rígido.

ROCHAS




Rocha é um agregado de um ou vários minerais, formando as grandes massas da crosta terrestre. Em certos casos a rocha pode ser formada de uma só espécie mineral, como é o caso do calcário, constituído unicamente por calcita, folhelhos, formados por argila, ou quartzito, formado predominantemente por quartzo. Mais comumente as rochas são constituídas por mais de uma espécie mineral, alguns mais abundantes, chamados de essenciais, outros em pequena proporção constituindo os minerais acessórios.


1 – Rochas Ígneas ou Magmáticas– São aquelas resultantes da consolidação do magma (material fundido que se encontra em certas partes do interior do globo terrestre). Se a consolidação do magma ocorrer em superfície, formam-se rochas magmáticas vulcânicas ou extrusivas. Ex.: Basalto. Se a consolidação do magma ocorrer em profundidade, formam-se as rochas magmáticas plutônicas ou intrusivas. Ex.: Granito
2 – Rochas Sedimentares ou Estratificadas – Resultam da deposição de detritos de outras rochas (magmáticas, metamórficas e até mesmo outra sedimentar) ou do acúmulo de detritos orgânicos ou, ainda, da precipitação de substâncias químicas. São chamadas também de estratificadas, em virtude de se apresentarem em camadas ou estratos. Ex.: Arenito, carvão mineral, calcário fossilífero, calcário travertino, folhelhos, etc.
3 – Rochas Metamórficas
– Resultam da transformação, em estado sólido, de outras rochas pré-existentes (ígnea, sedimentar ou outra rocha metamórfica) em função da mudança das condições de temperatura e pressão do ambiente em que se encontram. Ex.: Mármore, gnaisse, ardósia.


LITOSFERA


A litosfera (do grego "lithos" = pedra) é a camada sólida mais externa do planeta Terra, constituída por rochas e solo. É também denominada como crosta terrestre.
É um dos três principais grandes ambientes físicos da Terra, ao lado da hidrosfera e da atmosfera, que, na sua relação enquanto suportes de vida, constituem a biosfera.
Composta de minerais como as rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, a litosfera cobre toda a superfície da terra, desde o topo do Monte Evereste até as profundezas das Fossas Marianas. Nas regiões continentais é constituída principalmente por rochas graníticas, ricas em alumínio e silício Já nas áreas oceânicas predominam as rochas basálticas (crusta oceânica).

CLIMA SUBTROPICAL


O clima subtropical é característico das áreas geográficas a sul do Trópico de Capricórnio e a norte do Trópico de Câncer, com temperaturas médias anuais nunca superiores a 20 ºC e em que a temperatura mínima do mês mais frio nunca é menor que 0 ºC.

CLIMA SEMI-ÁRIDO


O clima semi-árido é um clima brasileiro presente nas regiões Nordeste e Sudeste.
É definido por quatro dos principais sistemas de circulação atmosférica. Ao passarem pela região, provocam longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano. As altas temperaturas com pequena variação interanual exercem forte efeito sobre a evapotranspiração que, por sua vez, determinam o déficit hídrico como o maior entrave à ocupação do semi-árido e ressaltam a importância da irrigação na fixação do homem nas áreas rurais da Região Nordeste em condições sustentáveis.

CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE


Tropical de altitude é um tipo climático que predomina nas partes altas do Planalto Atlântico do Sudeste, estendendo-se pelo centro de São Paulo , e vai até o centro-sul de Minas Gerais, incluindo áreas serranas do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Apresenta temperaturas médias entre 15ºC e 22ºC e amplitude térmica anual entre 7º C e 9º C.
O comportamento térmico é igual ao do clima subtropical já o comportamento pluviométrico é igual ao do clima tropical. As chuvas de verão são mais intensas devido à ação da massa tropical atlântica. No inverno, as frentes frias originárias da massa polar atlântica podem provocar geadas. Bons exemplos de cidades com clima tropical de altitude são Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, Campos do Jordão e São Carlos, em São Paulo, Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e Domingos Martins, no Espírito Santo.

CLIMA TROPICAL


Os climas tropicais são caracterizados por temperaturas elevadas - todos os meses do ano apresentam temperaturas médias de 18 °C ou superiores. Esses climas podem subdividir-se da seguinte maneira:
Tropical de floresta ou equatorial húmido (Af): em todos os doze meses há precipitação de pelo menos 60 mm. Estes climas são típicos de regiões próximas ao equador, e não têm estações do ano. Como por exemplo: Cingapura, Belém, Cabinda.Em alguns lugares esse clima tem a mesma umidade durante todo o ano, como acontece na Colômbia, mas na maior parte dos casos pode haver variação de chuvas.
Tropical de monções (Am): Esse clima, mais comum no sul da Ásia e leste da África, resulta dos ventos de monções que mudam de direção de acordo com as estações. Este clima tem um mês mais seco, com menos de 60 mm de chuva. Exemplos: Bangalore (na
Índia), Mombasa (no Quênia) e Sri Lanka.
Clima tropical úmido e seco ou de
savana (Aw): Esse clima tem uma estação seca intensa, com o mês mais seco tendo precipitações menores que 60mm. Esse é o caso de partes do Havaí, Honolulu, Veracruz (no México) e Townsville (na Austrália), por exemplo. Na maioria dos lugares que tem clima tropical úmido e seco, contudo, a estação seca ocorre durante a época de sol mais baixo e dias mais curtos.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

CLIMA EQUATORIAL


O Clima equatorial é um tipo de clima caracterizado pela alta média de temperatura e pela alta pluviosidade (ultrapassa 2000 mm de chuvas anuais).
Regiões que apresentam esse tipo de clima são cruzadas pela linha do Equador, devido a isso, recebeu o nome de "equatorial". Essas regiões apresentam uma floresta bem densa, a floresta equatorial, tendo como exemplo, a Amazônia que possui um clima com chuvas freqüentes durante todo o ano.
O clima é quente e muito úmido e praticamente só tem uma estação: verão.

Quanto à chuva, chove durante o ano inteiro. São chuvas excessivas e seus indices pluviométricos estão de 3000 a 3500mm anuais. A temperatura é entre 24ºC e os 27ºC, cuja média mensal é sempre superior a 18ºC (o Sol anda sempre muito próximo do zénite). A amplitude térmica anual é inferior a 4ºC. Por sua vez, a amplitude térmica diurna ronda os 10ºC. Ainda sim, é considerado muito semelhante ao bioma tropical.

As principais áreas abrangidassão: Bacias do Congo e do Amazonas, ilhas da Insulíndia e ainda da costa oriental da América Central, o Brasil e Madagascar

BACIA DO SÃO FRANCISCO

A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete Unidades da Federação: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.
O Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes.
Os principais biomas (fauna e flora de um lugar) da região são a Caatinga no nordeste da Bahia, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra. Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados.

O principal adensamento populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

BACIA DO PARANÁ

A bacia do rio Paraná é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região abrange uma área de 879.860 km², distribuídos em sete Unidades da Federação: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal.
O Rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas de grande importância também são seus afluentes e formadores como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros. As principais coberturas vegetais da região eram a Mata Atlântica, o Cerrado e a Mata de Araucárias, que foram fortemente desmatados ao longo da ocupação da região.
A bacia do Paraná é a região mais industrializada e urbanizada do país. Nela reside quase um terço da população brasileira, destacando-se como principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba.

BACIA AMAZÔNICA


A bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo, com uma drenagem de 5,8 milhões de km², sendo 3,9 milhões no Brasil. Suas nascentes estão localizadas na Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. No Brasil, abrange os Estados do Amazonas, Pará, Amapá, Acre, Roraima Rondônia e Mato Grosso. Como é atravessado pela linha do Equador, o rio Amazonas apresenta afluentes nos dois hemisférios do Planeta. O Amazonas atravessa uma grande área de planícies e depressões, porém seus afluentes correm em áreas planálticas, dotando essa bacia de grande potencial hidrelétrico disponível, na verdade o maior do Brasil. Entretanto, por estar localizado em uma região pouco habitada e com poucas indústrias, é pouco aproveitado para a geração de energia elétrica. Os rios dessa bacia são, em quase toda a sua extensão, a única via de transporte das populações ribeirinhas, tornando-se seu único contato com as cidades maiores da região. É por eles que as pessoas recebem alimento e assistência médica, em barcos que funcionam como "lojas" ou "pronto-socorro".

FORMAÇÃO LITORANEA(MANGUE)



O Manguezal, também chamado de mangal ou mangue, é um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, característico de regiões tropicais e subtropicais.
Associado às margens de
baías, enseadas, barras, desembocadura de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa, está sujeito ao regime das marés, sendo dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam outros componentes vegetais e animais.

CAATINGA


A caatinga ocupa uma área de cerca de 750.000 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil).
Antigamente acreditava-se que a caatinga seria o resultado da degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica. Essa crença sempre levou à falsa idéia de que o bioma seria homogêneo, com biota pobre em espécies e em endemismos, estando pouco alterada ou ameaçada, desde o início da colonização do Brasil, tratamento este que tem permitido a degradação do meio ambiente e a extinção em âmbito local de várias espécies, principalmente de grandes mamíferos, cujo registro em muitos casos restringe-se atualmente à associação com a denominação das localidades onde existiram.

CERRADO

O cerrado é o segundo ecossistema mais extenso do Brasil, superado pelo amazônico. Originalmente ocupava cerca de 25% do território brasileiro. A vegetação do cerrado está associada ao clima tropical típico e caracteriza-se pela associação de formações vegetais diferentes: pequenas árvores retorcidas e arbustos em seu estrato superior misturam-se a vegetação rala e rasteira composta de gramíneas em seu estrato inferior. O cerrado corresponde à vegetação das savanas.
Estende-se por variadas formas de relevo, que vão de depressões e chapadas sedimentares (como a dos Guimarães em Mato Grosso) aos planaltos. Seu solo é ácido, por isso precisa de correção para uso agrícola, mas é muito aproveitado para o cultivo da soja em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e do café em Minas Gerais. Possui uma rica fauna (ema, coruja) e uma variada flora (palmeiras, pequizeiro). É uma área drenada por importantes rios das bacias Platina, do São Francisco e do Tocantins.

CAMPOS OU PRADARIAS

Pradaria é uma planície vasta e aberta onde não há sinal de árvores nem arbustos, com capim baixo em abundância. Estão localizadas em praticamente todos os continentes, com maior ocorrência na América do Norte. A pradaria brasileira é o campo. São regiões muito amplas e oferecem pastagens naturais para animais de pastoreio e as principais espécies agrícolas alimentares foram obtidas das gramíneas naturais através de seleção artificial. Ocorre em regiões onde a queda pluviométrica é muito baixa para suportar a forma de vida da floresta ou em regiões de floresta onde as questões edaficas favoreçam o desenvolvimento de gramíneas e desfavoreça o de plantas lenhosas. O solo geralmente é cheio de túneis e tocas de animais. As pradarias são também encontradas ao lado de desertos. O clima varia bastante: as pradarias tropicais são quentes durante o ano, mas as pradarias temperadas têm estações quentes e frias.

FLORESTA SUBTROPICAL(ARAUCARIAS)



A floresta ombrófila mista ou floresta de araucária é um dos mais exuberantes ecossistemas do Brasil. Ela abriga uma das poucas coníferas de ocorrência subtropical no hemisfério Sul do continente americano: a araucária brasileira, conhecida como pinheiro-brasileiro ou pinheiro-do-Paraná (Araucaria angustifolia Bert. O. Ktze.). Por sua beleza e singularidade, a araucária tem atraído a atenção de muitos estudiosos.
A floresta de araucária não abriga apenas a sua espécie típica, mas muitas outras que formam comunidades interativas e diferenciadas em florística, estrutura e organização ecológica. Existe muita riqueza na floresta de araucária, seja nos seus componentes arbóreos, no sub-dossel ou nas copas que formam dosséis irregulares. Ali a biodiversidade atinge níveis elevados, apesar de sua aparente simplicidade estrutural.

FLORESTA LATIFOLIADA TROPICAL(MATA ATLÂNTICA)


A mata atlântica originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica. O grande destaque da mata original era o pau-brasil, que deu origem ao nome do nosso país. Alguns exemplares eram tão grossos que três homens não conseguiam abraçar seus troncos. O pau-brasil hoje é quase uma relíquia, existindo apenas alguns exemplares no Sul da Bahia.
Atualmente da segunda maior floresta brasileira restam apenas cerca de 5 % de sua extensão original. Em alguns lugares como no Rio Grande do Norte, nem vestígios. Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. Porém, ainda restam manchas da floresta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, no sudeste do Brasil.

FLORESTA LATIFOLIADA EQUATORIAL(FLORESTA AMAZÔNICA)



Floresta Latifoliada Equatorial. Isso mesmo, esse é o nome científico da maior floresta do mundo (A floresta Amazônica) que ocupa cerca de 40% do território brasileiro e 7% da superfície da Terra. Ela abriga 20% das espécies de plantas e animais existentes no mundo. Nas águas de seus rios vivem cerca de 1.300 espécies de peixes. Uma das mais ricas biodiversidade e manancial genético do Planeta se encontra na Amazônia.
Muitas espécies selvagens ali existentes são desconhecidas da ciência. A floresta é tão densa que não dá para se caminhar nela sem o auxílio de um bom facão. Cerca de 25% de todas as drogas da medicina moderna saem de municípios inseridos na floresta, desde o quinino, que combate a malária, até drogas quimioterápicas usadas contra o câncer.
Para se ter uma idéia do poder curativo das plantas amazônicas, somente o Jaborandi (Pilocarpus microphjillus), significa um negócio de milhões de dólares, pois esta planta existente somente na Amazônia produz a pilorcapina que é usada em colírios no tratamento de glaucoma e como estimulador salivar para pessoas que extrairam as glândulas salivares por problema de câncer.

PLANICIE DOS PAMPAS




Planície dos Pampas: Localiza-se entre o Rio Grande do Sul e o país vizinho, a Argentina. Possui uma vegetação composta por plantas rasteiras, com algumas árvores próximas ao curso de rios. Auxilia no controle da erosão. Possui clima subtropical, com temperaturas amenas e chuvas ao longo do ano, proporcionando uma boa utilização das áreas para as pecuárias leiteira e de corte.

PLANICIE COSTEIRA


A Planície Costeira é uma extensa área de terras baixas e planas, situada ao longo do litoral, possuindo 620 km de comprimento e cerca de 100 km de largura. Sua formação remonta ao Cretáceo Inferior, época de abertura do Oceano Atlântico e nela encontra-se preservado o mais completo registro do Cenozóico dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

PLANICIE DO PANTANAL


O Pantanal é uma planície de aproximadamente 230 mil km², medida estimada pelos estudiosos que explicam que dificilmente pode ser estabelecido um cálculo exato de suas dimensões, por em vários pontos ser muito difícil estabelecer onde começa e onde termina o Pantanal e as regiões que o circundam, além de a cada fechamento de ciclo de estações de seca e de águas o Pantanal se modifica.

Sua área é de 138.183 km², 64,64% em Mato Grosso do Sul e 35,36% em Mato Grosso. Considerada uma das maiores planícies de sedimentação do planeta, o Pantanal estende-se pela Bolívia, Paraguai e Argentina, países em que recebe outras denominações, sendo Chaco a mais conhecida.Os ecossistemas são caracterizados por cerrados e cerradões sem alagamento periódico, campos inundáveis e ambientes aquáticos, como lagoas de água doce ou salobra, rios, vazantes e corixos.

O clima é quente e úmido, no verão, e frio e seco, no inverno. A maior parte dos solos do Pantanal são arenosos e suportam pastagens nativas utilizadas pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, introduzido pelos colonizadores da região.

PLANICIE AMAZÔNICA


A planície Amazônica em sua porção limitada pelo Estado de Rondônia, apresenta a altitude de 90 a 200 metros acima do nível do mar, estende-se desde o extremo norte nos limites deste com o Estado do Amazonas, se prolongando nas direções sul e sudeste até encontrar as primeiras ramificações da chapada dos Parecis e da Encosta Setentrional. Não é possível estabelecer com precisão os limites, visto que, os acidentes do relevo se interpenetram. Porém, tomando como ponto de referência a cidade de Porto Velho inserida dentro da planície, esta tem como limite sul, sudoeste e oeste a Encosta Setentrional do Planalto Brasileiro, cujos afloramentos de granito surgem a 3 Km dessa cidade, e a 7 Km a cachoeira de Santo Antônio do Alto Madeira, degrau submerso do referido Planalto. A leste, sudoeste e sul a Chapada dos Parecis, a 48 Km de Porto Velho, assinalada pela presença de uma topografia ondulada, o surgimento de matações (blocos de granito) e a formação de laterito (piçarra). Encontra-se aí a cachoeira do Samuel no rio Jamari, formado pelo dissecamento do planalto arqueano pelas águas desse rio.

PLANALTO MERIDIONAL



O Planalto Meridional recobre a maior parte do território da Região Sul, alternando extensões de arenito com outras extensões de basalto. O basalto é uma rocha de origem vulcânica responsável pela formação de solos de terra roxa, que são bastante férteis. Na Região Sul, excluindo-se o norte e oeste do Paraná, são poucas as áreas que possuem tais solos, pois muitas vezes as rochas basálticas são recobertas por arenitos.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

PLANALTO ATLÂNTICO


O Planalto Atlântico forma o maior conjunto de terras altas do SE brasileiro, definido a área de relevo mais acidentado do país. É formado por rochas cristalinas e metamórficas, destacando-se os granitos e gnaisses. Estende-se do vale do São Francisco, na Bahia, ao do Paraná, acompanhando a linha da costa até o NE de Santa Catarina. Blocos soerguidos, limitados por falhas, formam as serras do Mar e da Mantiqueira. A serra do Mar constitui a borda oriental do planalto Atlântico, com escarpas de falhas voltadas para E e superfícies amorreadas para o interior, sobre rochas principalmente do período arqueano (granitos e gnaisses).

PLANALTO CENTRAL


Planalto Central é a denominação habitual do grande platô que se estende pelos estados brasileiros de Goiás, Minas Gerais e porções dos estados de Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Com freqüência, o termo planalto central é também empregado para designar o espaço geográfico no qual se localiza o Distrito Federal.










PLANALTO BRASILEIRO


O Planalto Brasileiro ocupa a maior parte do relevo do Brasil.
Sua altitude é variável entre 305 m e os 915 m, o altiplano é bastante erodido e cortado por várias cadeias montanhosas e numerosos vales. Parte do terreno restante é composto por planícies denominadas cerrados e grandes áreas cobertas de florestas.

Devido à sua extensão e diversidade de características, o Planalto Brasileiro é subdividido em três partes: o planalto Atlântico, que ocupa o litoral de nordeste a sul, com chapadas e serras; o planalto Central, que ocupa a região Centro-Oeste e é formado por planaltos sedimentares e planaltos cristalinos bastante antigos e desgastados; e o planalto Meridional, que predomina nas regiões Sudeste e Sul e extremidade sul do Centro-Oeste, formado por terrenos sedimentares recobertos parcialmente por derrames de lavas basálticas, que proporcionaram a formação do solo fértil da chamada terra roxa.

PLANALTO DAS GUIANAS

O Planalto das Guianas, Escudo Guayanês, Maciço Guaianês ou Guayana(s) é uma região e uma formação do relevo do norte da América do sul, localizada ao norte da Planície Amazônica.

Os planaltos são constituídos basicamente por terrenos cristalinos, cuja matéria-prima é destinada à fabricação de azulejos e asfaltamento de rodovias e ruas.

O Planalto das Guianas prolonga-se do Brasil até à Venezuela e às Guianas, onde, na área de fronteira entre esses países e o Brasil. aparece a Região Serrana. No território da Colômbia está apenas uma parte muito pequena.